Description
Para que serve o trabalho? Ou a quem o trabalho serve? Ao longo da história, a sociedade foi se moldando com e em torno do trabalho. E possível dizer que trabalhar faz parte da condição humana, por- tanto, passível de ser investigado em suas raízes arquetípicas, isto é, atemporais e simbólicas concomitantemente. E aqui já inserimos um paradigma importante para que você, leitor e leitora, se localize em nosso texto: se sugerimos uma leitura simbólica (e crítica) do fenômeno do trabalho, significa que propomos uma análise que busque o entendimento para além do que é observado de maneira manifesta e/ou concreta, se distanciando dos “manuais” e “listas” de regras de como você deve lidar com seu trabalho. Se você espera encontrar uma listagem de afazeres aqui, desencorajamos a sua leitura. Mas se intenciona ampliar a perspectiva de entendimento do trabalho em suas dimensões cultural, sociológica e psíquica, imagina- mos que será possível colher algum benefício de nossas reflexões, que têm como linha mestra para a condução de nosso raciocínio a psicologia de Carl Gustav Jung. Sofrer no trabalho, ao mesmo tempo em que se busca a própria realização, é um drama contemporâneo, talvez um dos mais importantes, portanto, seria negligência nossa ignorar sua representatividade simbólica e psíquica.
CARACTERÍSTICAS DETALHADAS
ISBN: 978-65-993921-46
Páginas: 296
Edição: 2022
Idioma: Português
Altura: 26
Largura: 16
Profundidade: 1,4
Páginas: 296
Edição: 2022
Idioma: Português
Altura: 26
Largura: 16
Profundidade: 1,4
Peso: 450g
Autor: Rafael Rodrigues
Editora: Eleva Cultural
Editora: Eleva Cultural
Sumário:
CAPÍTULO 1 – O SOFRIMENTO PSÍQUICO NO TRABALHO
1.1 O sofrimento psíquico descrito na mídia de negócios e carreira
1.2 Análise da leitura que a mídia faz sobre o sofrimento no trabalho
1.2.1 Você RH
1.2.2 Você S/A
1.2.3 Exame
CAPÍTULO 2 – CONSTRUÇÃO DE SENTIDO E A REDUÇÃO SIMBÓLICA DO SOFRIMENTO NO TRABALHO
2.1 Reduções simbólicas na mídia de negócios e carreiras
2.1.1 Um exemplo da redução simbólica no burnout
2.1.2 Consequências da redução simbólica
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE SIMBÓLICA E MÍTICA DO SOFRIMENTO NO TRABALHO
3.1 Símbolos do “sujeito do sofrimento”
3.1.1 Categoria 1: O indivíduo é quem deve buscar a evitação ou a extinção de seu próprio sofrimento.
3.1.2 Categoria 2: É de responsabilidade da liderança cuidar para que esse sofrimento não seja gerado ou, quando gerado, seja eliminado.
3.1.3 Categoria 3: Não deve haver sofrimento no trabalho porque este causa prejuízos financeiros ao negócio.
3.1.4 Categoria 4: Estar curado é ser uma pessoa produtiva, absolutamente adaptada ao mundo externo, travestida da persona ideal para garantir o bom andamento dos negócios.
3.1.5 Categoria 5: Uma empresa com funcionários em ausência de sofrimento é mais lucrativa
3.2 Uma síntese dos símbolos dos martírios eternos
CAPÍTULO 4 – REALIZAÇÃO PESSOAL, SERVIR E TRABALHO: VISÕES DO PASSADO E DA CONTEMPORANEIDADE
4.1 Vida e trabalho
4.2 Realização pessoal: seu sentido midiático, perspectivas contemporâneas e olhar junguiano
4.3 O caminho do servir na contemporaneidade
CAPÍTULO 5 – TRABALHO, CAMINHO DO SERVIR E A JORNADA DO HERÓI
5.1 A representação simbólica do herói em livros de autoajuda
5.2 O herói que serve ao ego
5.3 O herói divino
CAPÍTULO 6 – CORRESPONDÊNCIAS ENTRE A OBRA ALQUÍMICA E O TRABALHO
6.1 Relação da obra com o trabalho: homo faber e homo ludens
6.2 Realização pessoal: a obra e o servir
6.3 A obra alquímica coletiva: o trabalho como habilitador de um mundo único